sábado, 17 de abril de 2010

Guia para orientar a "entrevista"

Bom, esse guia foi feito pelo Leandro e eu apenas arrumei o nome da aldeia. Devemos pensar em como fazer essas perguntar sem parecer uma entrevista.


I. Qual o número atual de habitantes da aldeia?

Nessa questão, procuramos nos informar sobre os “números” atuais do povo indígena da região em análise. Devemos no interagir mais informalmente para burlar as conseqüências de uma entrevista onde o entrevistado pode se enxergar acuado pelo “questionamento-tabu” (Vide texto postado no blog, sobre tais conseqüências)

II. Há escola e posto de saúde na aldeia?

É necessário nos informar sobre os aspectos educacionais da tribo. Saber sobre as metodologias aplicadas às crianças. Na segunda parte da questão, gostaríamos nos informar sobre a infraestrutura utilizada na aldeia.


III. O que é ensinado, da cultura local, na escola Guarani?

Aqui, procuramos nos informar do aspecto conteudístico que são ensinados às crianças. Almejamos nos orientar a respeito dos “símbolos” culturais. Eles são repassados em escola? A língua é preservada no ato da educação? É motivado o prosseguimento dos estudos?

IV. Em entrevista divulgada na mídia, o representante da aldeia cita que “globalização é compartilhar com diferença!”. Qual o significado de tal afirmação sob a visão do povo Tenondé Porã?

Gostaria de podermos ficar a par do conceito de “globalização” vinculado por eles em entrevista no youtube. Se conseguirmos compreender objetivamente o conceito, talvez, conseguiremos questionar outros tópicos ainda sobre este assunto.

V. Qual a melhor e a pior qualidade da “globalização”?

Tal questionamento pode orçar novas evidências ainda sobre a questão anterior. É questão de análise posterior!

VI. É possível manter as raízes da tradição Guarani em um mundo “globalizado”?

Outra questão para orçar evidências. Tais questões são passíveis de interpretação. Depois é necessário passar por um crivo histórico etnológico. Será necessária uma análise histórica dos povos Guaranis. Vamos estudar o caso do “fator histórico” que as gerações guaranis foram submetidas. Não é possível inferir “modernidade” ou “globalização” se a natureza do povo Guarani for de adaptação cultural forte ou super conservacionista. Os extremos devem ser descartados caso haja descrição literária do mesmo.

VII. Faz-se uso de televisão na aldeia? Qual a representação da “televisão” no cotidiano indígena? Modernidade ou globalização?

Aqui, desejamos rever o tópico levantado em sala de aula: Modernidade x Globalização. Vamos analisar, segundo a aldeia Tenondé Porã, qual é a visão sobre o tema. É melhor registrar por meio do depoimento dos índios para evitarmos “desvios” com relação à visão de cunho “senso-comum”.

VIII. Qual a perspectiva de futuro para o povo Tenondé Porã?

Gostaríamos de saber as perspectivas do povo Tenondé Porã. Saber os caminhos que oferecem às crianças: o futuro da aldeia e a preservação da cultura sejam eles por meio da língua, das crenças religiosas, organizações políticas, educação das crianças etc.

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